Santa Maria monitora quatro casos suspeitos de varíola do macaco

Arianne Lima

Santa Maria monitora quatro casos suspeitos de varíola do macaco
Com o crescimento no número de casos confirmados e em investigação no Estado, Santa Maria também passou a monitorar casos suspeitos de varíola do macaco, também conhecida como Monkeypox. Em entrevista à CDN, o médico epidemiologista da prefeitura, Marcos Lobato, confirmou a situação:

–De casos suspeitos, tivemos quatro até esta quinta-feira em Santa Maria. Nenhum foi confirmado.

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Deste quantitativo, três casos foram descartados e um segue em investigação, segundo Lobato. Por conta disso, o médico epidemiologista reforça que a população deve estar atenta aos avanços do vírus:

– Todos precisam estar preocupados com a varíola do macaco. Ela parece uma doença menos grave, mas tem potencial de gravidade, principalmente, para crianças. Quando mais jovem, maior é a preocupação. Então, entendo que precisamos nos preocupar preventivamente. Ela não terá o impacto que teve o coronavírus, mas nós precisamos pensar.

Na noite de segunda-feira (22), médicos, enfermeiros e técnicos da Secretaria de Saúde de Santa Maria passaram por uma capacitação virtual sobre o vírus. O encontro, que ocorreu via Google Meet, contou com dados, diálogos sobre diagnóstico, preparação dos profissionais de saúde e um breve histórico da doença.

O que é a varíola do macaco?

Causada por um vírus, a doença foi diagnosticada e identificada na década de 1960, primeiro em macacos, recebendo posteriormente o nome de “varíola dos macacos”. Essa doença tem caráter endêmico em alguns países da África Central e da Ocidental.

Até o momento, a varíola do macaco conta com duas cepas conhecidas, sendo que apenas uma tem circulado em áreas não endêmicos este ano, resultando no primeiro grande surto em países que não fazem parte do continente africano.

Transmissão

A principal forma de transmissão é por meio do contato pele com pele, secreções ou por objetos pessoais do paciente infectado. O período de incubação (tempo entre o contágio e o aparecimento de sintomas) é geralmente de seis a 13 dias, mas podendo chegar a 21. Inicialmente a pessoa apresenta febre, dor de cabeça intensa, dor nas costas e inchaço nos linfonodos (pescoço, axila ou virilha). Lesões na pele costumam surgir mais frequentemente na face e extremidades. 

Considerando que a transmissão ocorre por contato direto prolongado com pessoas infectadas ou por objetos contaminados (como toalhas, lençóis, talheres), recomendam-se como formas de prevenção o isolamento dos doentes (com uso de máscara) e a intensificação de medidas de higiene individuais (lavagem de mãos) e ambientais (desinfecção de superfícies de toque do paciente).

Os pacientes diagnosticados devem receber líquidos e alimentos para manter o estado nutricional adequado e manter as lesões cutâneas limpas e secas. Ao apresentar sinais ou sintomas, procure um médico.

Arianne Lima – [email protected]

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